Boa noite meninas!
Fui almoçar no sábado passado a casa dos meus pais e decidi ir buscar uma pizza. Enquanto estive à espera que o meu pedido ficasse pronto fui espreitar os papéis que estavam em cima do balcão e deparei-me com o jornal da localidade. Ao lê-lo encontrei esta história sobre o Dia dos Namorados e os seus possíveis criadores. Gostei tanto da história que decidi partilhá-la com vocês. Espero que a apreciem tanto como eu. :)
Entre nós, o Dia dos Namorados celebra o amor, a paixão entre amantes e a partilha de sentimentos. Todos os anos, no dia 14 de Fevereiro, ocorre a azáfama da troca de chocolates, envio de postais e de oferta de flores. Muitos casais planeiam jantares românticos, noites especiais e fazem planos para surpreender e agradar à sua "cara-metade". Há também quem escolha este dia para se declarar à pessoa amada e também quem avance com pedidos de casamentos, embebido pelo espírito do dia.
A História
O Dia dos Namorados é celebrado naquele que até 1969, era o Dia de São Valentim. No entanto a Igreja Católica decidiu não celebrar os santos cuja origens não são claras. Isto porque até nós, chegaram relatos de pelo menos dois Valentins, santos martirizados, directamente relacionados com o dia 14 de Fevereiro.
As raízes deste dia remontam à Roma Antiga e à Lupercália, festa em homenagem a Juno, deusa associada à fertilidade e ao casamento. O festival consistia numa lotaria, onde os rapazes tiravam à sorte de uma caixa, o nome da rapariga que viria a ser a sua companheira durante a duração das festividades, normalmente um mês. A celebração decorreu durante cerca de 800 anos, em Fevereiro, até que em 496 d.c., o Papa Gelásio I decidiu instituir o dia 14 como o dia de São Valentim, para que a celebração cristã absorvesse o paganismo da data.
A dúvida persiste no entanto, em saber a qual dos santos se refere este dia. Muitos acreditam tratar-se de um padre que desafiou as ordens do imperador romano Claudio II. A lenda diz que o imperador proibiu os casamentos com o argumento de que os rapazes solteiros e sem laços familiares, eram melhores soldados. Valentim terá ignorado as ordens e continuado a fazer casamentos em segredo a jovens que o procuravam. Segundo a lenda, Valentim foi preso e executado no dia 14 de Fevereiro, por volta do ano 270 d.c.
Outra lenda diz que um outro padre católico, recusou-se a converter-se à religião de Claudio II, e este mandou prendê-lo. Na prisão, Valentim apaixonou-se pela filha do carcereiro que o visitava regularmente, a quem terá deixado um bilhete assinando: "Do teu Valentim" (em inglês, "from your Valentine"), antes da sua execução, também em meados do século III.
Nesta lenda, a conotação do dia e do amor que ele representa, não se relaciona tanto com a paixão, mas mais com o "amor cristão" uma vez que ele foi executado e feito mártir pela sua recusa em rejeitar a sua religião.
Jornal Notícias de Cascais Oeiras, edição 58, ano IV, 1 de Fevereiro de 2012
E então meninas? Gostaram? Qual das lendas é que vocês consideram como a mais verdadeira? Pessoalmente, como sou uma romântica incurável, estou mais inclinada para a primeira. Não sei, acho que o facto do padre casar os casais às escondidas e de ser tudo tão misterioso e perigoso torna a história mais sumarenta, pecaminosa, proibida, percebem? :P Lol!!!!
Até amanhã meninas! Beijinhos!!!